Em manhã de rigoroso inverno ia um pobre camponês para seu
trabalho; viu uma víbora, tolhida de frio, que estava morrendo. O pobre na
lição do sofrimento aprende a ser compassivo; condoído, o camponês não
refletiu; tomou a víbora, agasalhou-a no seio. A malvada mal sentiu a benígna
influência ao calor, cobrou forças, e com elas a natural perversidade, e com
venenosa mordidela retribuiu ao imprudente o seu beneficio.
MORAL DA HISTÓRIA: Manda a humanidade que socorramos ainda mesmo aos maus; cumpre porém ver que não seja dando-lhes meios de continuar as suas maldades.
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Ano de
publicação: 1852.
Origem:
Brasil (imitadas de Esopo e La Fontaine)
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