O HOMEM E A DONINHA
Um homem armou uma ratoeira; sucedeu cair nela uma doninha.
Vendo-se preso, suplicou-lhe o malfazejo animal que se lembrasse dos benefícios
que lhe havia feito, limpando-lhe a casa de ratos e de animais daninhos. Não
serei ingrato, respondeu-lhe o homem, pois nada fizeste com tenção de
servir-me; só tratavas de fartar-te: se ratos não houvesses achado, terias
despovoado o meu galinheiro.
MORAL DA
HISTÓRIA: Muitos
querem que aceitemos como obséquio o que só fazem por prazer ou utilidade
própria.
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Ano de
publicação: 1852.
Origem:
Brasil (imitadas de Esopo e La Fontaine)
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