O CALVO E A MOSCA
Estava um calvo tomando fresco à sua porta; uma mosca importuna vinha
de contínuo pousar-lhe na calva; o homem acudia com a mão; ela, porém, ligeira
fugia, e depois voltava. Deste modo dava o calvo em si próprio grandes taponas,
e a mosca ria-se de gosto. “Ride-vos embora”, disse o calvo; “pouco me doem
essas pancadas, e basta que de alguma vos pilhe para vos castigar.”
MORAL DA HISTÓRIA: Os importunos riem-se quando vêem malogrados os esforços das suas vitimas para se livrarem deles; basta, porém, que um desses esforços seja bem sucedido, para que paguem por junto o novo e o velho.
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Ano de
publicação: 1852.
Origem:
Brasil (imitadas de Esopo e La Fontaine)
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