O BURRO E A SUA PROSÁPIA
Um burro fidalgo não falava senão de sua mãe; que magnífica égua
que havia sido! Só a príncipes pertencera! Um doutor, que para ver os seus
doentes nele se repimpava, era então dono do burro, e o tratava a regalada! por
fim o doutor, empoleirando-se, passou a ter sege, e vendeu burro a um
carroceiro. Então não falou ele mais de sua mãe fidalga, e para consolar-se
unicamente se lembrava do jumento que fora seu pai.
MORAL DA
HISTÓRIA: Aos
presumidos que só falam da sua prosápia, a desgraça traz recordações que
estavam longe de sua memória mas que a todos estavam sempre presentes.
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Ano de
publicação: 1852.
Origem:
Brasil (imitadas de Esopo e La Fontaine)
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