Jeca Tatu era um pobre caboclo que morava no mato, numa casinha de palha. Vivia
numa completa pobreza, em companhia da mulher, muito magra e feia, e de vários
filhinhos, pálidos e tristes.
Jeca Tatu
passava os dias de cócoras, pitando uns enormes cigarrões de palha, sem ânimo
de fazer coisa nenhuma.
Ia ao
mato caçar, tirar palmitos, cortar cachos de brejaúva, mas não se lembrava de
plantar um pé de couve atrás do seu casebre.
Perto
corria um ribeirão, onde ele pescava de vez em quando uns lambaris e um ou
outro bagre. Com isso lá ia vivendo.
Dava pena
ver a miséria da sua casa.
Não havia
nela nem móveis, nem roupas, nem nada que significasse comodidade. Um banquinho
de três pernas, umas peneiras furadas, uma espingardinha de carregar pela boca,
muito ordinária, e só.
Todos que
passavam por ali diziam ao vê-lo:
— Que
grandessíssimo preguiçoso!
CAPÍTULO 2
Jeca Tatu
era tão fraco que, quando ia ao mato lenhar, vinha com um feixinho que parecia
brincadeira. E vinha arcado ao peso do feixinho, como se estivesse carregando
uma enorme pedra.
— Por que
não traz de uma vez um feixe grande? perguntaram-lhe um dia.
Jeca Tatu
coçou a barbicha rala e respondeu:
— Não
paga a pena...
Tudo para
ele não pagava a pena.
Não
pagava a pena consertar a casa,
nem fazer uma horta, nem plantar árvores de fruta, nem remendar a roupa, nem
nada.
A única
coisa que pagava a pena era ir à venda comprar pinga e beber.
— Por que
você bebe, Jeca? diziam-lhe.
E ele
respondia:
— Bebo
para esquecer.
—
Esquecer, quê?
—
Esquecer as desgraças da vida...
E os
passantes murmuravam:
— Além de
vadio, bêbado...
CAPÍTULO 3
Jeca Tatu possuía muitos alqueires de terra, mas não sabia aproveitá-la. Plantava todos os anos uma rocinha de milho, outra de feijão, uns pés de abóbora e mais nada.
Quando
colhia essas roças, o mantimento era tão pouco que cabia nos cantos do seu
casebre.
Criava em
redor da casa um ou outro porquinho e meia dúzia de galinhas.
Mas o
porco e as aves que cavassem a vida, porque Jeca não lhes dava o que comer.
Por esse
motivo o porquinho nunca engordava, e as galinhas punham poucos ovos.
Jeca
possuía ainda um cachorrinho, o Brinquinho, magro e sarnento, mas bom
companheiro e leal amigo.
Brinquinho
vivia cheio de bernes no lombo e muito sofria com isso. Pois, apesar dos
ganidos do cachorro, Jeca não se lembrava de lhe tirar os bernes.
Por quê?
Desânimo, preguiça...
E as
pessoas que viam aquilo, franziam o nariz:
— Que
criatura imprestável! Não serve nem para tirar berne de cachorro...
CAPÍTULO 4
O que o Jeca Tatu queria era beber sua pinguinha e espichar-se ao sol, no terreiro. Ali ficava horas, com o cachorrinho ao lado, ou ao colo, cochilando.
A vida
que rodasse, o mato que crescesse na roça, a casa que caísse. Jeca não queria
saber de nada. Isso de trabalhar não era com ele.
Ao lado
morava um italiano que já estava ficando rico. O homem trabalhava o dia inteiro
e seu sítio era uma beleza.
Por que
não fazia Jeca o mesmo?
Quando
lhe perguntavam isso, Jeca dizia:
— Não
paga a pena plantar. A formiga come tudo...
— Mas
como é que o seu vizinho italiano não tem formiga no sítio?
— É que
ele mata.
— E por
que não faz você o mesmo?
Jeca
coçava a cabeça, cuspia por entre os dentes e vinha sempre com a mesma
história:
— Qual!
Não paga a pena...
E todos diziam:
— Além de
preguiçoso, bêbado; e além de bêbado, idiota...
CAPÍTULO 5
Um dia passou por sua casa um doutor e, como ameaçasse chuva, o homem resolveu abrigar-se na casa do Jeca. Pediu licença, entrou e abriu a boca diante da miséria da casa.
Depois,
prestando atenção no Jeca, e vendo como era pálido e magro, resolveu
examiná-lo.
Esse
doutor era um médico muito estudioso e inteligente. Tinha escrito diversos
livros e vivia a falar em higiene.
Acabado o
exame, o doutor disse:
— Amigo
Jeca, sabe você que o que você tem é doença?
Jeca
concordou:
— Pode
ser. Eu sinto uma canseira que não tem fim, e dor de cabeça, e uma pontada aqui
no peito que responde na cacunda...
— Pois é.
Você é um doente. Toda a gente xinga você de preguiçoso, mas você não passa de
um doente. Você está opilado. Sofre de ancilostomíase.
— Anci...
o quê? exclamou Jeca, arregalando o olho.
— Sofre
de amarelão, entende? E eu vou curar você. Espere aí!...
CAPÍTULO 6
O doutor mandou que Jeca fosse ao mato e trouxesse uma porção de erva de Santa Maria. Vinda a erva, o doutor socou-a, espremeu o caldo e deu-o de beber ao Jeca. Depois disse:
Faça isto
várias vezes, com espaço de uma semana. E de cada vez tome também um purgante
de óleo de rícino. Depois, continuou o médico, trate de comprar um par de
botinas e nunca mais me ande descalço, ouviu?
— Ouvi,
sim, senhor!
— Pois é
isso, rematou o doutor, retirando-se. A chuva já passou e vou-me embora. Faça o
que eu mandei que você ficará forte, rijo e rico como o italiano, seu vizinho.
Na outra semana estarei aqui de volta e virei fazer uma visita a você. Até o
tempo de milho verde!
– Até por
lá, seu doutor!
Jeca
ficou cismando. Não acreditava nas palavras do médico, mas como ele ficou de
voltar, resolveu tomar o remédio. Também comprou um par de botinas ringideiras.
Custou muito meter os pés dentro delas. Com a ajuda de um compadre, porém,
sempre o conseguiu.
Com o
hábito de andar descalço o pé de Jeca esparramou, de modo que só lhe serviu
botina número 45.
Nos
primeiros dias foi um horror. Ele andava pisando em ovos. Mas acostumou-se,
afinal...
CAPÍTULO 7
Quando o doutor voltou, Jeca estava na cama, pálido como um cadáver, e mais magro ainda, em consequência da droga e do óleo. O doutor mostrou-lhe então os bichos que tinham saído das suas tripas:
– Veja,
seu Jeca, que bicharia tremenda estava você a criar na barriga! Eram estes
ladrões que lhe davam cabo da saúde. Chama-se ancilóstomo. Este bichinho existe nos lugares úmidos; entra pelos
pés, vai furando pela carne a dentro até alcançar os
intestinos. Chegando lá, gruda-se às tripas e pinta o sete!
Tomando a
erva de Santa Maria você bota para fora todos os ancilóstomos que tem no corpo. E andando sempre calçado você não
deixa que os que estão na terra penetrem no seu corpo pelos pés. Fazendo isso
você fica livre da doença para sempre.
Jeca
abriu a boca, maravilhado.
– Mas,
será verdade mesmo, seu doutor?
– Você
vai ver. Daqui a uma semana você já começa a sentir-se outro homem, sem dores
no corpo, muito apetite e uma vontade doida de trabalhar.
– Os
anjos lhe digam amém, sêo doutor!
CAPÍTULO 8
Mas Jeca não podia acreditar numa coisa: que os tais bichinhos entrassem pelo pé. Ele era positivo e dos tais que “só vendo”.
O doutor
resolveu abrir-lhe os olhos de uma vez.
Levou-o a
um lugar úmido, atrás da casa e disse-lhe:
— Tire a
botina e ande um pouco por aí. Jeca obedeceu.
— Agora
venha cá. Sente-se. Bote o pé em cima do joelho. Isso. E agora examine a pele
com esta lente. Jeca tomou a lente das mãos do doutor, olhou, e percebeu vários
vermes pequeninos que já estavam penetrando na sua pele, através dos poros.
O pobre
homem arregalou os olhos, assombrado.
— E não é
que é mesmo? Quem “havéra” de dizer!...
— Pois é
isso, seu Jeca, e daqui por diante não duvide mais do que disser a ciência.
— Nunca mais! Deus me livre! Daqui pra diante dona Ciência está dizendo,
Jeca está jurando em cima! T’esconjuro!...
CAPÍTULO 9
Abençoado doutor! Tudo o que ele disse aconteceu direitinho! Três meses depois ninguém mais conhecia o Jeca. Sarou completamente. Ficou bonito, corado, forte como um touro.
A
preguiça desapareceu. Quando ele agarrava no machado as árvores tremiam de
pavor.
Não havia
floresta que pudesse com ele. Era pan, pan, pan,... horas seguidas, e os
jequitibás colossais não tinham remédio senão morder o pó.
E Jeca,
cheio de coragem, botou abaixo um grande capoeirão para plantar uma roça de
três alqueires.
E plantou
grande número de árvores nas terras que não prestavam para cultura, formando
assim lindas matas artificiais.
E consertou todos os
buracos da sua casa. E fez um chiqueiro para os porcos. E um galinheiro para as
aves.
O homem
não parava. Vivia contente, a dar gostosas risadas, a cantar modinhas e a
trabalhar com uma fúria que espantou até o seu vizinho italiano.
Os
passantes paravam para vê-lo na labuta e diziam:
—
Descanse um pouco, homem! Que fúria é essa? Assim você rebenta...
— Quero
ganhar o tempo perdido, respondia ele sem largar do machado. Quero tirar a
prosa do "intaliano"!
CAPÍTULO 10
Jeca, que era um medroso, virou valente. Não tinha medo de saci, nem de maribondo, e nem de onça! Uma vez, ao entrar no mato, ouviu um miado terrível.
— Onça!
exclamou ele. É onça e eu não trouxe comigo nem uma faca!...
Mas não
perdeu a coragem. Esperou a onça de pé firme.
Nisto
apareceu a fera, saída de dentro de uma moita. Olhou bem para ele, sacudiu a
cauda e atirou-se para cima do Jeca.
Jeca nem
piscou. Lançou-se ao encontro dela e ferrou-lhe tamanho murro na testa que a
bicha rolou no chão, tonta. Jeca avançou de novo, agarrou-a pelo pescoço e
estrangulou-a.
Conhece,
papuda? Você pensa então que você está lidando com algum opilado? Fique sabendo
que eu tomei erva de Santa Maria e uso botina ringideira!...
A outra
onça, logo que ouviu estas palavras, não quis saber de histórias e azulou!
Dizem que ainda está correndo...
CAPÍTULO 11
Ele, que antigamente, quando lenhava, só trazia três pauzinhos, carregava agora cada feixe que metia medo.
Eram
feixes que valiam por meia carrada e que davam para a semana inteira. E
carregava esses feixes sorrindo, como se o enorme peso não passasse de uma
brincadeira.
— Amigo
Jeca, você arrebenta! diziam-lhe. Onde se viu carregar tanto pau de uma vez?
Ele
ria-se e retrucava:
— Já não
sou aquele de dantes! Isto para mim é biscoito...
E era
mesmo! Biscoito de polvilho, dos macios...
Quando
teve de aumentar a sua casa, foi a mesma coisa. Derrubou no mato grossas
perobas, atorou-as, lavrou-as e trouxe no muque para o terreiro as toras todas.
Sozinho!
E não
admitia que ninguém o ajudasse.
— Quero
mostrar para esta paulama quanto vale um homem que tomou erva e usa botina
cantadeira!
O
italiano todos os dias vinha espiá-lo da cerca. E coçava a cabeça, murmurando:
Se eu não
tropicar direito, este diabo me passa na frente. Per Bacco!
CAPÍTULO 12
Suas roças agora dava gosto ver. Comprou arados e bois e não plantava nada sem primeiro afofar a terra... O resultado foi que os milhos vinham lindos e o feijão era uma beleza.
O
italiano, seu vizinho, abria a boca, admirado, confessando nunca ter visto
roças assim.
E Jeca
não plantava rocinhas vagabundas, como antigamente. Só queria saber de roças
grandes, de roças cada vez maiores, de roças que fizessem inveja no bairro.
E se
alguém lhe perguntava:
— Mas
para que tanta roça, homem?
Ele
respondia:
— É que
eu agora quero ficar rico. Não me contento mais com trabalhar para viver. Quero
cultivar todas as minhas terras, e depois comprar outras e depois formar aqui
um colosso de fazenda — a Fazenda de Santa Maria. E hei de ser coronel...
E ninguém
duvidava disso.
O
italiano dizia:
— E forma
mesmo! E vira coronel! Per la Madonna!...
CAPÍTULO 13
Por esse tempo o doutor passou por lá e ficou admiradíssimo da transformação do seu doente.
Esperava
que ele sarasse, mas não contava com tal mudança.
Jeca o
recebeu de braços abertos e apresentou-o à sua mulher e aos filhos.
A mulher
dava gosto ver, de tão corada e roliça que ficou. Os meninos cresciam viçosos,
e viviam brincando, contentes como passarinhos.
E toda a
gente ali andava calçada. Jeca adquiriu tanta fé no calçado que meteu botinas
até nos pés dos animais caseiros!
Era a
coisa mais engraçada do mundo ver as galinhas, os patos, os porcos, tudo de
sapatinho nos pés! O galo, esse andava de bota e espora!
O doutor
disse:
— Isso
também é demais, seu Jeca! Isso é contra a natureza!
Ele
respondeu:
— Bem
sei. Mas quero dar um exemplo que vare pelos olhos a dentro desta caipirada
bronca do bairro. Eles vêm aqui, enxergam isso e não se esquecem mais da
história.
E deu uma
risada gostosa...
CAPÍTULO 14
Em pouco tempo os resultados foram maravilhosos.
A porcada
aumentou de tal modo que vinha gente de longe admirar aquilo.
Jeca
adquiriu um caminhão Ford, e em vez de levar os porcos ao mercado pelo sistema
antigo, que levava dias e emagrecia a porcada pelo caminho, leva-os de auto,
num instantinho, buzinando pela estrada afora, fon-fon! fon-fon!...
As
estradas eram péssimas, mas ele consertou-as à sua
custa.
Jeca
parecia um doido. Só pensava em melhoramentos, progressos, coisas americanas.
Aprendeu
logo a ler, encheu a casa de livros e, por fim, tomou um professor de inglês.
— Quero
falar a língua dos bifes para ir aos Estados Unidos ver como é a coisa lá!
Quero ir a Chicago dar uma prosinha com o Rei do Toicinho!
O
professor do Jeca dizia:
— Estou
admirado da inteligência deste homem! Está aprendendo inglês com uma facilidade
que espanta. Também, só fala em inglês, agora. Não diz porco, é hog. Não diz galinha, é hen...
CAPÍTULO 15
Jeca fumava charutos da Bahia e gostava muito de correr as roças a cavalo, com um cachorro de raça atrás. Os camaradas que o viam passar, tiravam o chapéu e diziam lá entre si:
— Quem o
viu e quem o vê! Nem parece mais brasileiro. É um “estranja” puro até na fala.
É good morning pr’aqui, all right pr’ali...
Na
fazenda do Jeca havia de tudo. Sua plantação de mandioca ocupava cem alqueires
de terra. Foi comprando os sítios dos vizinhos e alargando o seu, na fúria de
novas plantações. Engoliu até o sítio do italiano, que ficou empregado com ele,
como feitor.
Jeca,
além de mandioca, plantou muito café, plantou algodão, chá, mil coisas.
Deu
depois para criar o bicho-da-seda e formou um amoreiral que não acabava mais.
Dizia
ele:
— Quero
que tudo aqui ande na seda, mas seda fabricada em casa. Até os sacos de
mantimentos que saírem daqui hão de ser de seda!
E ninguém
duvidava disso. Ninguém mais se atrevia a duvidar das ideias do coronel Jeca.
CAPÍTULO 16
Ficou muito rico, como era natural; mas não parou aí.
Resolveu
ensinar o caminho da saúde e da riqueza aos caipiras das redondezas, que viviam
ainda num miserável estado de doença e penúria. Andou de casa em casa, pregando
as virtudes da erva de Santa Maria e dos sapatos.
A jecada
arregalava o olho, duvidando que tanta coisa boa pudesse sair de um matinho à
toa e de um par de sapatos. Mas o coronel Jeca os convencia logo:
— Não
estão vendo aqui o exemplo? Eu era um pobre-diabo como vocês. Não valia nada,
não escorava serviço e toda a gente me xingava de preguiçoso. Hoje, sou o que
vocês veem... Façam o mesmo, que o resultado será o mesmo.
A jecada
se convencia, afinal, e tomava o remédio, e punha-se a andar calçada.
Em pouco
tempo todo o bairro ficou sarado, e em consequência disso aquela região
tornou-se a mais rica e feliz de cem léguas em roda.
CAPÍTULO 17
O coronel Jeca, não tendo mais a quem curar ali por perto, saía em viagens longas, a curar jecas de outros estados. Afundou em Goiás e Mato Grosso, levando consigo cargueiros de erva de Santa Maria, sapatos e Biotônico.
Por onde
ele passava não ficava criatura nenhuma com bichos nas tripas e pé no chão.
O seu
entusiasmo era enorme. Dizia ele:
— Quero
empregar toda a minha fortuna neste saneamento. Em vez de ir para a pândega nas
capitais, botar o meu dinheiro fora, afundo por estes sertões e salvo esta
pobre gente. O meu patriotismo é este.
Sou
coronel, mas não quero outra política e nem aos Estados Unidos
vou mais. Para quê? A minha vida vai ser esta agora: curar gente. Abaixo a
bicharia! Viva o sapato!
E assim
foi. Jeca até o fim da vida outra coisa não fez senão curar os doentes que não
sabiam que eram doentes.
Quando
morreu não teve estátua, nem os jornais falaram dele. Mas ninguém morreu com a
consciência mais tranquila.
— Como é
suave a morte de quem cumpre o seu dever até o fim! foram as suas últimas
palavras.
CAPÍTULO 18
Menino!
Nunca te esqueças desta história; e, quando fores homem, trata de imitar o
Jeca. Se fores fazendeiro como teu pai, trata de curar teus camaradas. Além de
lhes fazeres um grande benefício, farás
para ti um alto negócio. Verás que o trabalho dessa gente produzirá três vezes
mais e te enriquecerá muito mais depressa.
Um país
não vale pelo tamanho nem pelo número dos seus habitantes. Vale pelo trabalho
que realiza e pela qualidade da sua gente.
Ora, ter
saúde, é a grande qualidade de um povo. Tudo mais vem daí. E a mãe da saúde
chama-se Dona Higiene.
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