A FORMIGA E A CIGARRA
Em toda a bela estação uma formiga incansável tinha levado para
sua casa as mais abundantes provisões: quando chegou o inverno, estava à farta.
Uma cigarra, que todo o verão levara a cantar, achou-se então na maior miséria.
Quase a morrer de fome, veio esta, de mãos postas, suplicar à formiga lhe
emprestasse um pouco do que lhe sobrava, prometendo pagar-lhe com o juro que
quisesse. A formiga não é de gênio emprestador; perguntou-lhe, pois, o que
fizera no verão que não se aprecatara. “No verão, cantei, o calor não me deixou
trabalhar.” — Cantastes! tornou a formiga; pois agora dançai.
MORAL DA HISTÓRIA: Trabalhemos para nos livrarmos do suplício da cigarra, e não aturarmos os motejos das formigas.
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Ano de
publicação: 1852.
Origem:
Brasil (imitadas de Esopo e La Fontaine)
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